First International Meeting of Industrial
Sociology, Sociology of Organizations and Work
‘Work, Social Change and Economic Dynamics
Challenges for Contemporary Societies’
PAINEL
Innovation, Economy, Employment and Public Policies
Moderador:
Rui Moura, Universidade Autónoma de Lisboa
COMUNICAÇÃO
Um olhar sobre as políticas
públicas de formação a partir da análise das redes sociais
por Joaquim
Fialho, José Saragoça e Carlos Silva, Universidade de Évora
O estudo das
políticas públicas de formação centrou-se na avaliação de uma rede de entidades
formadoras que mantiveram uma ação de cooperação muito ténue, através das qual
os atores sociais envolvidos incorreram em erros sistémicos com efeitos
nefastos para o território em geral, e para os recursos humanos em particular.
Foram identificadas as lógicas de partilha de recursos, a definição de
estratégias de formação e o posicionamento dos atores na rede.
COMUNICAÇÃO
Estudo comparado dos valores e
das práticas de responsabilidade social das polícias do Brasil e de Portugal
por Ivone
Costa, Universidade Federal da Bahia; Mónica Freitas, FCSH – Universidade Nova
de Lisboa; Paulo Oliveira, ISCSP – Universidade de Lisboa; Jéssica Nascimento
de Oliveira, FAPESB / CAPES; Tânia Moura Benevides, PROGESP / UFBA
O estudo, em
curso, busca compreender como são conformados os valores éticos e negociados os
instrumentos de implementação da Responsabilidade Social no interior dos
programas de apoio à comunidade implementados pelas polícias do Brasil e de
Portugal. O modelo teórico baseia-se em autores da Sociologia Pragmática e da
Sociologia das Organizações e pretende contribuir, também, para a elaboração e
consolidação de um instrumento de suporte de análise às políticas públicas
implementadas no setor da segurança interna dos Estados.
COMUNICAÇÃO
Eficácia, eficiência e mortalidade
empresarial
por Maria
Manuel Serrano, Universidade de Évora e SOCIUS/ISEG – Universidade de Lisboa;
Paulo Neto, Universidade de Évora, DEFAGE E CIEO/UALG; Anabela Santos,
Université Libre de Bruxelles
O estudo
incidiu na análise da eficácia, da eficiência e da mortalidade empresarial na
região Alentejo, no âmbito do Programa LEADER. Foram analisados 2.931 projetos
de investimento financiados e a apreciação recaiu no setor privado,
designadamente 280 empresas em atividade na região. Apreciou-se os indicadores
de realização e de resultado e o rácio input-output
e a sustentabilidade foi analisada através da taxa de mortalidade das empresas.
As variáveis dimensão da empresa, setor de atividade e localização exercem
pouca influência sobre o sucesso e a mortalidade das empresas. A taxa de
mortalidade empresarial é de 21,4% e a idade média de extinção é de 14,5 anos.
COMUNICAÇÃO
As virtudes dos planos
organizacionais de igualdade enquanto requisito de boa governança
por Hernâni Veloso,
CES – Universidade de Coimbra e IS – Universidade do Porto
O estudo, em
curso, visa caracterizar a experiência portuguesa de desenvolvimento de planos
organizacionais de igualdade. Evidencia-se os contributos destes planos para a
promoção da equidade entre homens e mulheres, da qualidade de vida no trabalho
e da conciliação entre esferas de vida segundo os princípios políticos que potenciaram
o desenvolvimento de planos de igualdade nas organizações portuguesas, nomeadamente
os requisitos de boa governança enquanto alavanca de promoção de igualdade de
género nas organizações em Portugal.
COMUNICAÇÃO
Os clusters, a rede de stakeholders e a responsabilidade
social: estudo de caso de hospitais em Portugal
por Mónica
Freitas e Rui Santos, FCSH – Universidade Nova de Lisboa; Maria João Santos,
ISEG – Universidade de Lisboa
O estudo
intenta perceber os moldes de estruturação e de funcionamento dos clusters da saúde
em Portugal baseados em valores e dispositivos de implementação da
responsabilidade social em um dos maiores hospitais públicos de Portugal. Os
resultados evidenciam que as redes de stakeholders
tendem a constituir-se independentemente dos valores éticos que os atores praticam
no interior dos programas de Responsabilidade Social. Porém, se as redes são
suportadas por valores instrumentais e éticos, apresentam uma probabilidade
maior de formação de novos clusters assente em mecanismos de regulação formal e
informal.
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