quinta-feira, 29 de junho de 2017

Reestruturação Organizacional do IEFP de Cabo Verde

Grupos de participantes altamente envolvidos na busca de padrões e de novas soluções suportadas por nova teoria e interpretação dos dados pesquisados

Reestruturação Organizacional do IEFP de Cabo Verde
 [Posição: Team Leader: maio e junho de 2017]

O Programa do Governo de Cabo Verde estabelece a “promoção de políticas ativas de emprego […] e a criação de mecanismos que assegurem uma efetiva mobilidade social, horizontal e vertical, bem como o apoio aos desempregados e suas famílias no período de transição. […] Os objetivos de crescimento e de emprego […] estarão no topo da agenda. […] O mercado de trabalho tem de ser regulamentado através de uma aposta efetiva na certificação, no sistema de informação da procura e da oferta, no registo das principais ocorrências, na identificação atempada das deficiências e limitações desse mesmo mercado e num sistema de formação em parceria com o sector privado mesmo ao nível da gestão das instituições de promoção da formação capaz de qualificar a mão-de-obra cabo-verdiana de acordo com as necessidades do mercado.” [cit. Programa de Governo – IX Legislatura, 2016]

Nesta perspetiva, o estudo realizado enquadrou-se num objetivo geral de avaliação do quadro legal, institucional e organizacional atual do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e proposta de um novo figurino institucional e de um modelo de gestão capaz de promover a eficiência e a eficácia da sua atuação no âmbito da promoção do emprego preconizada pelo Governo do País.

Foi desenhado um novo figurino institucional e uma nova configuração estrutural, traduzidos em novos Estatutos do IEFP e dos Centros de Emprego e Formação Profissional, bem como novas configurações estruturais para ambas as entidades.

Elaboraram-se novas modalidades de gestão para o emprego e a formação, designadamente um modleo de Gestão Participada por Resultados (GPR) e um modelo de Relações de Intermediação com o Mercado (RM).

Finalmente, definiu-se um amplo Plano de Transição e de capacitação/reforço institucional para a fase de transição.

Metodologia «investigação-aprendizagem-ação» envolvendo todos os dirigentes, gestores e técnicos da Instituição

A metodologia enquadrou-se num modelo de ‘investigação-aprendizagem-ação’ em espiral, cujo desenho permitiu contar com a experiência dos participantes e potencializar o trabalho em permanência com o Conselho de Administração e com o Grupo de Seguimento do estudo, bem como outros representantes envolvidos.

Tratou-se de um processo que contou com as experiências de todos os intervenientes em busca de novas soluções, com base numa aprendizagem continuada durante as fases e subfases do estudo, em moldes altamente participativos que permitiram um grande envolvimento dos participantes ao longo do processo de busca de padrões, adição de novas informações e elementos de teoria, elaboração de novas estratégias e plano de implementação.