sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

I EISIOT - Painel Innovation, Economy, Employment and Public Policies


First International Meeting of Industrial Sociology, Sociology of Organizations and Work
‘Work, Social Change and Economic Dynamics Challenges for Contemporary Societies’

PAINEL
Innovation, Economy, Employment and Public Policies
Moderador: Rui Moura, Universidade Autónoma de Lisboa

COMUNICAÇÃO
Um olhar sobre as políticas públicas de formação a partir da análise das redes sociais
por Joaquim Fialho, José Saragoça e Carlos Silva, Universidade de Évora

O estudo das políticas públicas de formação centrou-se na avaliação de uma rede de entidades formadoras que mantiveram uma ação de cooperação muito ténue, através das qual os atores sociais envolvidos incorreram em erros sistémicos com efeitos nefastos para o território em geral, e para os recursos humanos em particular. Foram identificadas as lógicas de partilha de recursos, a definição de estratégias de formação e o posicionamento dos atores na rede.

COMUNICAÇÃO
Estudo comparado dos valores e das práticas de responsabilidade social das polícias do Brasil e de Portugal
por Ivone Costa, Universidade Federal da Bahia; Mónica Freitas, FCSH – Universidade Nova de Lisboa; Paulo Oliveira, ISCSP – Universidade de Lisboa; Jéssica Nascimento de Oliveira, FAPESB / CAPES; Tânia Moura Benevides, PROGESP / UFBA

O estudo, em curso, busca compreender como são conformados os valores éticos e negociados os instrumentos de implementação da Responsabilidade Social no interior dos programas de apoio à comunidade implementados pelas polícias do Brasil e de Portugal. O modelo teórico baseia-se em autores da Sociologia Pragmática e da Sociologia das Organizações e pretende contribuir, também, para a elaboração e consolidação de um instrumento de suporte de análise às políticas públicas implementadas no setor da segurança interna dos Estados.

COMUNICAÇÃO
Eficácia, eficiência e mortalidade empresarial
por Maria Manuel Serrano, Universidade de Évora e SOCIUS/ISEG – Universidade de Lisboa; Paulo Neto, Universidade de Évora, DEFAGE E CIEO/UALG; Anabela Santos, Université Libre de Bruxelles

O estudo incidiu na análise da eficácia, da eficiência e da mortalidade empresarial na região Alentejo, no âmbito do Programa LEADER. Foram analisados 2.931 projetos de investimento financiados e a apreciação recaiu no setor privado, designadamente 280 empresas em atividade na região. Apreciou-se os indicadores de realização e de resultado e o rácio input-output e a sustentabilidade foi analisada através da taxa de mortalidade das empresas. As variáveis dimensão da empresa, setor de atividade e localização exercem pouca influência sobre o sucesso e a mortalidade das empresas. A taxa de mortalidade empresarial é de 21,4% e a idade média de extinção é de 14,5 anos.

COMUNICAÇÃO
As virtudes dos planos organizacionais de igualdade enquanto requisito de boa governança
por Hernâni Veloso, CES – Universidade de Coimbra e IS – Universidade do Porto

O estudo, em curso, visa caracterizar a experiência portuguesa de desenvolvimento de planos organizacionais de igualdade. Evidencia-se os contributos destes planos para a promoção da equidade entre homens e mulheres, da qualidade de vida no trabalho e da conciliação entre esferas de vida segundo os princípios políticos que potenciaram o desenvolvimento de planos de igualdade nas organizações portuguesas, nomeadamente os requisitos de boa governança enquanto alavanca de promoção de igualdade de género nas organizações em Portugal.

COMUNICAÇÃO
Os clusters, a rede de stakeholders e a responsabilidade social: estudo de caso de hospitais em Portugal
por Mónica Freitas e Rui Santos, FCSH – Universidade Nova de Lisboa; Maria João Santos, ISEG – Universidade de Lisboa

O estudo intenta perceber os moldes de estruturação e de funcionamento dos clusters da saúde em Portugal baseados em valores e dispositivos de implementação da responsabilidade social em um dos maiores hospitais públicos de Portugal. Os resultados evidenciam que as redes de stakeholders tendem a constituir-se independentemente dos valores éticos que os atores praticam no interior dos programas de Responsabilidade Social. Porém, se as redes são suportadas por valores instrumentais e éticos, apresentam uma probabilidade maior de formação de novos clusters assente em mecanismos de regulação formal e informal.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

I EISIOT - Effective knowledge transfer: protect employment, develop the economy


First International Meeting of Industrial Sociology, Sociology of Organizations and Work
'Work, Social Change and Economic Dynamics: Challenges for Contemporary Societies'

«Effective knowledge transfer: protect employment, develop the economy»
«Transferência Efetiva de Conhecimento: proteger o emprego, desenvolver a economia»

Comunicação apresentada por Rui Moura1 (coord.), Álvaro Dias2, Célia Quintas3, Dilar Costa4

O estudo apresentado foi financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica e realizado no âmbito da Associação Empresarial de Portugal, com o apoio da Perfil – Psicologia e Trabalho, visando a criação de metodologias, e respetiva aplicação em regime de projeto-piloto, para a promoção de políticas ativas de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, apoiando iniciativas dinâmicas de envolvimento com a comunidade civil.

O projeto centrou-se na construção de um referencial metodológico, aplicado experiencialmente durante o estudo, visando transferir conhecimentos de profissionais qualificados em situação de reforma ou de desemprego de longa duração (agentes tutoriais) para outros profissionais de empresas (agentes tutorados).

Definiu-se dois objetivos gerais: (a) dinamizar o mercado de trabalho rentabilizando o conhecimento explícito e tácito detido pelos agentes tutoriais; (b) estabelecer uma ligação entres esses agentes e o tecido empresarial com o intuito de contribuir para potenciar a competitividade das empresas, da sociedade e da economia e, simultaneamente, proporcionar novas experiências às pessoas envolvidas.

Definiu-se quatro objetivos específicos: (a) identificar e acumular conhecimento detido por pessoas em situação de reforma ou em situação de desemprego de longa duração; (b) desenvolver projetos mobilizadores desse conhecimento em prol da sociedade e da economia; (c) estimular o desenvolvimento de competências nas PME portuguesas; (d) promover o desenvolvimento sustentável num quadro de competitividade económica.

Utilizou-se os seguintes conceitos principais: Conhecimento; Competência; Rotina; Capacidades Organizacionais; Capacidades Dinâmicas; Tutoria.

A metodologia, aplicada em contexto empresarial, compôs-se de três fases com duas etapas em cada fase:

(a) SENTIR E ACEDER

Identificar o conhecimento explícito e tácito detido pelos agentes mencionados;
Aceder a pessoas detentoras de conhecimento.

(b) MOBILIZAR

Integrar o conhecimento em projetos temáticos em empresas;
Conjugar ideias e iniciativas.

(c) OPERACIONALIZAR

Afinar o conhecimento identificado e efetuar a sua transferência;
Reforçar e aplicar o conhecimento aos projetos-piloto.

As fases ‘Sentir e Aceder’ e ‘Mobilizar’ foram apoiadas pela criação de uma plataforma informática que incluiu um fórum interativo para debate entre os participantes. Aos agentes tutoriais que participaram no estudo exigiu-se uma forte experiência acumulada pelo menos em um dos cinco domínios suscetíveis de consubstanciar projetos temáticos/mobilizadores a desenvolver nas empresas: Cooperação (entre empresas), Distribuição (modernização da distribuição) Empreendedorismo (iniciativas intra e inter-empresas), Exportação (exportação e mercados de destino); Inovação (conceção, desenvolvimento e gestão).

A etapa ‘Operacionalizar’ definiu os projetos temáticos / mobilizadores para cada empresa e apoiou-se num programa de tutoria à medida composto por oito etapas que visaram alcançar os objetivos definidos no estudo e definidos pela empresas mediante projetos temáticos/mobilizadores.

Sumariamente, concluiu-se que (a) os agentes tutoriais acederam a novas aprendizagens e alargaram as suas carteiras de contatos; (b) os tutorados individualmente e as empresas coletivamente incorporaram novos conhecimentos e novas perspetivas de competitividade; (c) os projetos mobilizadores necessitam de se desenvolver no médio e no longo prazo para melhorar a implementação, medir os efeitos efetivos da transferência de conhecimento no tempo e obter os retornos esperados.

1Ph.D. Economia, Universidade Autónoma de Lisboa. 2Ph.D. Economia, Instituto Superior de Gestão. 3Ph.D. Economia, Escola Superior de Ciências Empresariais. 4Ph.D. Enfermagem, Investigadora independente.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

V Conferência IIRH - Organizational Knowledge Transfer: Creating new knowledge from old knowledge

RESUMO
«Organizational Knowledge Transfer: creating new knowledge from old knowledge», Atas da V Conferência de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos, Setúbal, Instituto Politécnico do Porto – Escola Superior de Ciências Empresariais, 2013. / Autores: Rui Moura, Álvaro Dias, Célia Quintas e Dilar Costa.

IV Conferência IIRH - Prevenir a irreversibilidade do assédio moral: estudo de casos portugueses

RESUMO
«Prevenir a irreversibilidade do assédio moral: estudo de casos portugueses» (resumo), Atas da V Conferência de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos, Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal – Escola Superior de Ciências Empresariais, 2013. / Autores: Rui Moura, Célia Quintas, Dilar Costa e Luísa Ribeiro.

V Conferência de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos


Instituto Politécnico do Porto
Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

«Organizational Knowledge Transfer: Creating new knowledge from old knowledge»
«Transferência de conhecimento organizacional: criar novos saberes a partir de saberes antigos»

Apresentação das diretrizes que nortearam a comunicação apresentada por Rui Moura, Álvaro Dias, Célia Quintas e Dilar Costa em 10.04.2014 [1]

O Estudo sobre o Aproveitamento do Desemprego Qualificado que se apresenta partiu de uma questão fundamental que se coloca à sociedade portuguesa no domínio do trabalho e do emprego em situação de crise: como aproveitar, no âmbito das organizações de trabalho, os conhecimentos explícitos e tácitos detidos por pessoas qualificadas em situação de reforma ou de desemprego de longa duração?

Seguiu-se uma estrutura metodológica com três fases distintas e complementares:

(a) Identificar conhecimentos explícitos e tácitos detidos por pessoas enquadradas nas situações mencionadas de reforma ou de desemprego.

(b) Aceder a esse conhecimento através da sua catalogação e sistematização.

(c) Definir um programa susceptível de reverter o conhecimento novamente para a sociedade.

Foram definidos os seguintes objetivos gerais:

(a) Dinamizar o mercado de trabalho rentabilizando o conhecimento operacional e tácito detido por pessoas qualificadas que se encontrem reformadas ou em situação de desemprego de longa duração.

(b) Estabelecer uma ligação entre estes agentes e o tecido empresarial com o intuito de contribuir para o aumento da competitividade das empresas, da sociedade e da economia e, simultaneamente, proporcionar novas experiências de trabalho às pessoas qualificadas em situação de reforma ou de desemprego de longa duração. 

E os seguintes objetivos específicos:
. 
(a) Identificar e acumular conhecimento detido por pessoas em situação de reforma ou em situação de desemprego de longa duração.

(b) Desenvolver projetos mobilizadores desse conhecimento em prol da sociedade e da economia.

(c) Estimular o desenvolvimento de competências nas PME portuguesas.

(d) Promover o desenvolvimento sustentável num quadro de competitividade económica.

[1] Estudo sobre o Aproveitamento do Desemprego Qualificado, financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT) do Fundo Social Europeu, promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), apoiado pela Perfil – Psicologia e Trabalho, Lda. e realizado pela equipa de investigação formada por Rui Moura (coordenador), Álvaro Dias, Célia Quintas e Dilar Costa.

Plano Nacional de Formação de Quadros em Angola - Implementação

Fonte: Muangolé, nº 60, Agosto de 2013, jornal mensal de Angola

Na sequência da Estratégia (1ª fase) e do Plano (2ª fase) da Formação de Quadros em Angola – Horizonte 2020, iniciou-se em Outubro de 2013 a 3ªa fase – Implementação do Plano.

Os desafios que se colocam a Angola exigem visão, ousadia e novos planos para a superação dos obstáculos ao desenvolvimento económico e social e para o bem-estar da população angolana.

Prevê-se que nos primeiros 25 anos deste século Angola deva criar mais de 8 milhões de novos empregos. No entanto, para que Angola mantenha ritmos elevados de crescimento do produto e da produtividade, os empregos a criar nas próximas décadas têm que ser diferentes.

Fonte: Youtube / Angola Magazine 

Têm que ser mais intensivos em competências, conhecimento e tecnologia, para que o desenvolvimento económico seja sustentável, competitivo e equitativo e de modo a que a inserção do País na economia global seja feita em patamares crescentemente mais elevados.

É neste contexto que a implementação do «Plano Nacional de Formação de Quadros – Horizonte 2020» surge como crucial no atual momento de desenvolvimento de Angola, respondendo ao grande desafio de promover a formação de recursos humanos qualificados e altamente qualificados necessários à implementação e funcionamento dos Projectos de Investimento mais relevantes, ao desenvolvimento económico em geral e ao combate à pobreza no País.

[Posição: Perito para a componente Ensino Técnico-Profissional; duração prevista: outubro/2013 a outubro/2014]

Segue-se um conjunto de notícias relevantes publicadas na imprensa em 2013: 

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS OBJECTIVA DESENVOLVIMENTO

Luanda – O ministro do Ensino Superior, Adão do Nascimento, considerou esta segunda-feira, em Luanda, que o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) tem por objectivo geral fazer deste sector no país um factor de desenvolvimento, sem pôr de parte os demais sectores que concorrem para o mesmo fim.

O dirigente prestou esta informação durante a apresentação do Plano Nacional de Formação de Quadros e actividades do sector para o período 2013/2014, tendo explicado que o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) é um programa do executivo e deve ser executado por vários sectores.

Por esse facto, referiu, foi criada já uma comissão inter-ministerial para coordenar a execução do mesmo.

Nesta fase, disse, está a proceder-se à divulgação do PNFQ e pretende-se envolver todos os actores do sector, bem como os parceiros num exercício que permita ter um bom conhecimento do mesmo e uma interiorização das tarefas que o plano impõe.

Adiantou, por outro lado, estarem a ser feitos os preparativos para a implementação do PNFQ, que passa pela inserção das principais actividades que o mesmo prevê na agenda do sector.

Deve ainda ser prevista a incorporação destas tarefas na agenda de cada instituição de ensino superior.

“Daqui para frente, todos exercícios realizados e que envolvem grupos como os actores e parceiros, destinam-se a operacionalizar o PNFQ. Porquanto temos orientações claras para o desenvolvimento do sector, meios alocados e precisa pôr-se todos os sectores em sintonia, de forma planificada e organizada, para atingir-se os objectivos pretendidos”, disse.

Para si, o objectivo geral é fazer do ensino superior de Angola um factor de desenvolvimento do país ao lado dos demais sectores, com a preparação dos quadros e técnicos nas diferentes especialidades e com níveis de qualificação diversificados.

Segundo o ministro, com estes pressupostos se poderá dizer que o ensino superior está ao serviço do desenvolvimento do país, daí que a principal aposta é a formação dos recursos humanos.

A direcção do Ministério do Ensino Superior tem de igual modo agendados encontros informativos com as associações dos estudantes do Ensino Superior, com promotores de instituições de Ensino Superior, bem como com a sociedade civil e representantes dos governos provinciais, chefes dos recursos humanos e membros da comunicação social.

Fonte: http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/educacao/2013/0/2/Plano-Nacional-Formacao-Quadros-objectiva-desenvolvimento,5299cf53-4fe1-453e-9639-884d74708863.html 

PLANO DE FORMAÇÃO DE QUADROS É INSTRUMENTO PARA PROMOÇÃO DE EMPREGO

22 de Janeiro, 2013

O Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) é o instrumento de implementação da estratégia de promoção de emprego e de valorização dos recursos humanos nacionais, informou esta terça-feira, em Luanda, o consultor da Casa Civil da Presidência da República, Edson Barreto.

Durante a apresentação do PNFQ de sector económico-produtivo, o responsável acrescentou que o plano vai ser estabelecido no programa do Governo e no plano nacional de desenvolvimento 2013-2020.

Referiu que a formação e contratação de quadros deve estar articulada com a estratégia de desenvolvimento de longo prazo (Angola 2020) e com a estratégia nacional de desenvolvimento de Recursos Humanos, bem como os instrumentos de planeamento de médio prazo.

Salientou que o plano está subdivido em sete programas de acção: formação de quadros superiores, médios, formação e capacitação de professores e de investigação para o ensino superior e sistema nacional de ciência e tecnologia e inovação, de docentes e de especialistas e investigadores de educação, para administração pública, para o empreendedorismo e desenvolvimento empresarial e formação superior de políticas públicas de bolsas de estudo.

Edson Barreto sublinhou que para o programa de formação de quadros médios será dada uma maior atenção e prioridade, por ser a área com maior número de pessoas.

O Plano Nacional de Formação de Quadros visa assegurar uma formação profissional de excelência na Administração Pública e garantir a capacitação de quadros altamente qualificados, com reflexos benéficos nas condições de competitividade e internacionalização da economia angolana.

Fonte: http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=66840

ANGOLA FORMARÁ CERCA DE 250 CIENTISTAS E ENGENHEIROS PESQUISADORES

O assessor do ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência de República, Edson Barreto, informou esta semana, em Luanda, que o país terá formado, até 2020, cerca de 250 cientistas e engenheiros pesquisadores, no quadro do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ).

O responsável prestou esta informação durante a apresentação da Estratégia e do PNFQ aos quadros e parceiros do Ministério da Ciência e Tecnologia, na presença da titular da pasta, Maria Cândida Teixeira, e do secretário de Estado, João Sebastião Teta.

Durante a sua intervenção, o interlocutor apresentou a evolução do stock nacional de quadros no período de 2010/2020 em que os quadros eram 1.230, que perfazia 28,8 por cento numa incidência de 8.2 porcento de empregos, prevendo atingir uma cifra de 2.320 em 2020, 33 por cento dos quadros, numa percentagem de empregos de 8.5.

Para o responsável, de forma prática o ministério deve formar 180 doutores até 2020, sendo 20 investigadores em cada uma das áreas de incidência, excepto os investigadores docentes, nomeadamente agricultura e pescas, telecomunicações, transportes, petróleo e gás, saúde, recursos hídricos e energia.

Tendo em conta este plano, acrescentou, há a necessidade de se formar em ciências biológicas 48 pessoas, engenharia civil 77, nanotecnologia 16, engenharia médica três, engenharia electrónica 100, engenharia mecânica 17, engenharia de materiais três, tecnologia ambiental 24 e biotecnologia industrial quatro, entre outras áreas. Em termos gerais, disse, o grosso das áreas como as ciências naturais, as engenharias e as áreas tecnológicas, não excluindo algumas áreas como a ciência de gestão, sociais e educação, onde há alguma carência.

A área de geografia económica e social necessita de 14 investigadores, ciências de comunicação 13, história e arqueologia 55, línguas e literatura 10, filosofia, ética e religião 40, apontando a formação de 1.858 investigadores.

O plano de Angola a longo prazo até 2025 incide em áreas como petróleo e gás natural, actividades financeiras, empreendedorismo e desenvolvimento empresarial, alimentação e agro-indústria, transportes e logística, telecomunicações e tecnologias de informação, geologia, minas e indústria, energia e águas, turismo e lazer, saúde e bem-estar social, educação, investigação, desenvolvimento e cultura, florestal, governação e administração pública.

 O Plano Nacional de Formação de Quadros tem como objectivo assegurar uma formação profissional de excelência na administração pública e garantir a capacitação de quadros altamente qualificados, com reflexos benéficos nas condições de competitividade e internacionalização da economia angolana. 
No quadro do programa nacional de formação de quadros, perspectiva-se a formação de quadros superiores, médios, formação e capacitação de professores e de investigadores para o ensino superior e sistema nacional de ciências, tecnologia e inovação.

A formação de docentes, especialistas e investigadores em educação, quadros para a administração pública, empreendedorismo e desenvolvimento empresarial e apoio à procura de formação superior – política pública de bolsas de estudo – constam do Programa de Acção do Plano Nacional de Formação de Quadros. 

Fonte: http://www.opais.net/pt/opais/?det=30940