Na sequência
da Estratégia (1ª fase) e do Plano (2ª fase) da Formação de Quadros em Angola –
Horizonte 2020, iniciou-se em Outubro de 2013 a 3ªa fase – Implementação do
Plano.
Os desafios
que se colocam a Angola exigem visão, ousadia e novos planos para a superação
dos obstáculos ao desenvolvimento económico e social e para o bem-estar da
população angolana.
Prevê-se
que nos primeiros 25 anos deste século Angola deva criar mais de 8 milhões de
novos empregos. No entanto, para que Angola mantenha ritmos elevados de
crescimento do produto e da produtividade, os empregos a criar nas próximas
décadas têm que ser diferentes.
Fonte: Youtube / Angola Magazine
Têm que
ser mais intensivos em competências, conhecimento e tecnologia, para que o
desenvolvimento económico seja sustentável, competitivo e equitativo e de modo
a que a inserção do País na economia global seja feita em patamares
crescentemente mais elevados.
É
neste contexto que a implementação do «Plano Nacional de Formação de Quadros –
Horizonte 2020» surge como crucial no atual momento de desenvolvimento de
Angola, respondendo ao grande desafio de promover a formação de recursos
humanos qualificados e altamente qualificados necessários à implementação e
funcionamento dos Projectos de Investimento mais relevantes, ao desenvolvimento
económico em geral e ao combate à pobreza no País.
[Posição:
Perito para a componente Ensino Técnico-Profissional; duração prevista: outubro/2013
a outubro/2014]
Segue-se um conjunto de notícias relevantes publicadas na imprensa em 2013:
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS OBJECTIVA DESENVOLVIMENTO
Luanda – O ministro do Ensino Superior, Adão do Nascimento, considerou esta segunda-feira, em Luanda, que o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) tem por objectivo geral fazer deste sector no país um factor de desenvolvimento, sem pôr de parte os demais sectores que concorrem para o mesmo fim.
O dirigente prestou esta informação durante a apresentação do Plano Nacional de Formação de Quadros e actividades do sector para o período 2013/2014, tendo explicado que o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) é um programa do executivo e deve ser executado por vários sectores.
Por esse facto, referiu, foi criada já uma comissão inter-ministerial para coordenar a execução do mesmo.
Nesta fase, disse, está a proceder-se à divulgação do PNFQ e pretende-se envolver todos os actores do sector, bem como os parceiros num exercício que permita ter um bom conhecimento do mesmo e uma interiorização das tarefas que o plano impõe.
Adiantou, por outro lado, estarem a ser feitos os preparativos para a implementação do PNFQ, que passa pela inserção das principais actividades que o mesmo prevê na agenda do sector.
Deve ainda ser prevista a incorporação destas tarefas na agenda de cada instituição de ensino superior.
“Daqui para frente, todos exercícios realizados e que envolvem grupos como os actores e parceiros, destinam-se a operacionalizar o PNFQ. Porquanto temos orientações claras para o desenvolvimento do sector, meios alocados e precisa pôr-se todos os sectores em sintonia, de forma planificada e organizada, para atingir-se os objectivos pretendidos”, disse.
Para si, o objectivo geral é fazer do ensino superior de Angola um factor de desenvolvimento do país ao lado dos demais sectores, com a preparação dos quadros e técnicos nas diferentes especialidades e com níveis de qualificação diversificados.
Segundo o ministro, com estes pressupostos se poderá dizer que o ensino superior está ao serviço do desenvolvimento do país, daí que a principal aposta é a formação dos recursos humanos.
A direcção do Ministério do Ensino Superior tem de igual modo agendados encontros informativos com as associações dos estudantes do Ensino Superior, com promotores de instituições de Ensino Superior, bem como com a sociedade civil e representantes dos governos provinciais, chefes dos recursos humanos e membros da comunicação social.
Fonte: http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/educacao/2013/0/2/Plano-Nacional-Formacao-Quadros-objectiva-desenvolvimento,5299cf53-4fe1-453e-9639-884d74708863.html
PLANO DE FORMAÇÃO DE QUADROS É INSTRUMENTO PARA PROMOÇÃO DE EMPREGO
22 de Janeiro, 2013
O Plano Nacional de Formação de Quadros
(PNFQ) é o instrumento de implementação da estratégia de promoção de emprego e
de valorização dos recursos humanos nacionais, informou esta terça-feira, em
Luanda, o consultor da Casa Civil da Presidência da República, Edson Barreto.
Durante a apresentação do PNFQ de sector
económico-produtivo, o responsável acrescentou que o plano vai ser estabelecido
no programa do Governo e no plano nacional de desenvolvimento 2013-2020.
Referiu que a formação e contratação de
quadros deve estar articulada com a estratégia de desenvolvimento de longo
prazo (Angola 2020) e com a estratégia nacional de desenvolvimento de Recursos
Humanos, bem como os instrumentos de planeamento de médio prazo.
Salientou que o plano está subdivido em
sete programas de acção: formação de quadros superiores, médios, formação e
capacitação de professores e de investigação para o ensino superior e sistema
nacional de ciência e tecnologia e inovação, de docentes e de especialistas e
investigadores de educação, para administração pública, para o empreendedorismo
e desenvolvimento empresarial e formação superior de políticas públicas de
bolsas de estudo.
Edson Barreto sublinhou que para o
programa de formação de quadros médios será dada uma maior atenção e
prioridade, por ser a área com maior número de pessoas.
O Plano Nacional de Formação de Quadros
visa assegurar uma formação profissional de excelência na Administração Pública
e garantir a capacitação de quadros altamente qualificados, com reflexos
benéficos nas condições de competitividade e internacionalização da economia
angolana.
Fonte: http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=66840
ANGOLA
FORMARÁ CERCA DE 250 CIENTISTAS E ENGENHEIROS PESQUISADORES
O
assessor do ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência de
República, Edson Barreto, informou esta semana, em Luanda, que o país terá
formado, até 2020, cerca de 250 cientistas e engenheiros pesquisadores, no
quadro do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ).
O
responsável prestou esta informação durante a apresentação da Estratégia e do
PNFQ aos quadros e parceiros do Ministério da Ciência e Tecnologia, na presença
da titular da pasta, Maria Cândida Teixeira, e do secretário de Estado, João
Sebastião Teta.
Durante
a sua intervenção, o interlocutor apresentou a evolução do stock nacional de
quadros no período de 2010/2020 em que os quadros eram 1.230, que perfazia 28,8
por cento numa incidência de 8.2 porcento de empregos, prevendo atingir uma
cifra de 2.320 em 2020, 33 por cento dos quadros, numa percentagem de empregos
de 8.5.
Para o
responsável, de forma prática o ministério deve formar 180 doutores até 2020,
sendo 20 investigadores em cada uma das áreas de incidência, excepto os
investigadores docentes, nomeadamente agricultura e pescas, telecomunicações,
transportes, petróleo e gás, saúde, recursos hídricos e energia.
Tendo
em conta este plano, acrescentou, há a necessidade de se formar em ciências
biológicas 48 pessoas, engenharia civil 77, nanotecnologia 16, engenharia
médica três, engenharia electrónica 100, engenharia mecânica 17, engenharia de
materiais três, tecnologia ambiental 24 e biotecnologia industrial quatro,
entre outras áreas. Em termos gerais, disse, o grosso das áreas como as
ciências naturais, as engenharias e as áreas tecnológicas, não excluindo algumas
áreas como a ciência de gestão, sociais e educação, onde há alguma carência.
A área
de geografia económica e social necessita de 14 investigadores, ciências de
comunicação 13, história e arqueologia 55, línguas e literatura 10, filosofia,
ética e religião 40, apontando a formação de 1.858 investigadores.
O
plano de Angola a longo prazo até 2025 incide em áreas como petróleo e gás
natural, actividades financeiras, empreendedorismo e desenvolvimento
empresarial, alimentação e agro-indústria, transportes e logística,
telecomunicações e tecnologias de informação, geologia, minas e indústria,
energia e águas, turismo e lazer, saúde e bem-estar social, educação,
investigação, desenvolvimento e cultura, florestal, governação e administração
pública.
O
Plano Nacional de Formação de Quadros tem como objectivo assegurar uma formação
profissional de excelência na administração pública e garantir a capacitação de
quadros altamente qualificados, com reflexos benéficos nas condições de
competitividade e internacionalização da economia angolana.
No
quadro do programa nacional de formação de quadros, perspectiva-se a formação
de quadros superiores, médios, formação e capacitação de professores e de
investigadores para o ensino superior e sistema nacional de ciências, tecnologia
e inovação.
A
formação de docentes, especialistas e investigadores em educação, quadros para
a administração pública, empreendedorismo e desenvolvimento empresarial e apoio
à procura de formação superior – política pública de bolsas de estudo – constam
do Programa de Acção do Plano Nacional de Formação de Quadros.
Fonte: http://www.opais.net/pt/opais/?det=30940